Physis L14

Sistema de Avaliação Física e Prescrição do Exercício Físico

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O Sistema Physis L14 é a produção técnica referente à conclusão do CURSO DE MESTRADO PROFISSIONAL EM EXERCÍCIO FÍSICO NA PROMOÇÃO DA SAÚDE, da Universidade Norte do Paraná (UNOPAR), concluído por Sandro Lucas Sofiati no ano de 2015, sob orientação do Profº Dr. Dartagnan Pinto Guedes.

Desenvolvido pela empresa Ginasium Tecnologia em Saúde, em que Sandro Sofiati é sócio-proprietário e responsável.

Registrado no INPI sob número:
BR 51 2014 000906-8

Rotinas de Avaliação Física e Prescrição do Exercício Físico

Anamnese

Quanto à necessidade da realização da anamnese, evidências têm apontado que a principal causa de desistência nos estágios iniciais dos programas de exercício físico esta associada aos desconfortos induzidos por determinado tipo de esforço físico, muitas vezes, no momento, contra-indicado diante das condições atuais de saúde apresentadas pelo indivíduo. Portanto, mesmo aparentemente são havendo qualquer dúvida acerca do estado de saúde do praticante de exercício físico, este deve ser submetido a minuciosa anamnese, especialmente aquele que até então havia incorporado hábitos de vida mais sedentários.

Os protocolos empregados na anamnese devem incluir quantidade suficiente de informações que permita tomada de decisão adequada quanto à condição de realização de esforço físico. Neste caso, obviamente, quanto mais completas e precisas forem as informações, na sequência, mais segura e acurada será a avaliação e a prescrição do exercício físico. No entanto, muitas vezes pelo custo considerável para o sistema médico, essas condições ideais não são possíveis. Dessa forma, dependendo da idade e dos hábitos de vida, pode haver alguma simplificação. Todavia, é conveniente que, previamente ao início da participação em programas regulares de exercício físico, todos os indivíduos pelo menos sejam submetidos a uma anamnese, e aqueles com mais de 35-40 anos, além da anamnese, ao perfil de fatores de risco predisponentes às disfunções cardiovasculares, a fim de identificar aqueles portadores de risco mais elevado.

Composição Corporal

Conceitualmente, a composição corporal refere-se ao fracionamento do peso corporal em seus diferentes componentes e pode oferecer, portanto, valiosas informações sobre o comportamento de indicadores associados ao crescimento físico e aos programas de controle de peso corporal mediante intervenções dietéticas e de prática de exercício físico.

Nesse particular, admite-se que, independentemente do período biológico em que o individuo se encontra, os componentes que podem causar maiores variações nas medidas de peso corporal são os músculos, os ossos, as gorduras e a água. Em vista disso, torna-se possível levantar a hipótese de que, em certos casos, determinados indivíduos com valores mais elevados para as medidas de peso corporal não apresentem, necessariamente, excesso de gordura. Nesses casos, pode ser que os altos valores de peso corporal sejam resultantes de maior desenvolvimento muscular associado à sólida constituição óssea, e não de excessiva quantidade de gordura. Em contrapartida, nem sempre as medidas de peso corporal nos limites desejáveis traduzem perfil favorável dos componentes muscular e ósseo. Pode ser que essas medidas de peso corporal, supostamente adequadas, estejam sendo compensadas por excesso de gordura em detrimento de outros componentes, o que reflete indícios de eventual aparecimento do estado de obesidade.

Desse modo, pode ser que o indivíduo, a princípio considerado com excesso de gordura por apresentar medidas de peso corporal mais elevadas, seja simplesmente um indivíduo com maior desenvolvimento musculoesquelético. E, inversamente, um indivíduo considerado "magro" por apresentar menores medidas de peso corporal pode, na realidade, mostrar baixo peso corporal em razão de deficiências no perfil muscular e/ou ósseo e não na quantidade de gordura.

A importância das informações associadas à composição corporal acentua-se ainda mais ao se levar em conta a significativa interação observada entre a proporção de cada um dos componentes do peso corporal e a relação suprimento-demanda energética. Em vista disso, tanto em indivíduos na fase de crescimento físico e de maturação biológica como na fase adulta, a proposição de rotinas de avaliação mais recentemente tende a desconsiderar as medidas de peso corporal tratadas de forma isolada, recorrendo-se invariavelmente às informações provenientes da composição corporal.

Crescimento Físico

O ser humano não é biologicamente estático. Desde o momento da concepção até a morte, ocorrem transformações quantitativas e qualitativas, tanto no sentido evolutivo quanto no involutivo. Durante as duas primeiras décadas de vida, as principais atividades do organismo humano são "crescer" e "desenvolver-se", fenômenos simultâneos e condicionados à maior ou à menor velocidade do processo maturacional e de sua interação com indicadores do ambiente.

Por definição, crescimento corresponde ao processo resultante da multiplicação e da diferenciação celular que determina alterações progressivas nas dimensões do corpo inteiro ou de partes e segmentos específicos, em relação ao fator tempo, do nascimento à idade adulta. Em contrapartida, o desenvolvimento caracteriza-se pela seqüência de modificações evolutivas em órgãos e sistemas do organismo humano que induzem ao aperfeiçoamento de suas complexas funções.

Em vista disso, considera-se que desenvolvimento apresenta conceito mais abrangente que crescimento; contudo, com base em pressupostos associados às inter-relações entre atributos morfológicos e funcionais, verifica-se que indicadores do crescimento físico são pré-requisito para a otimização do processo de desenvolvimento no organismo jovem, sobretudo no que se refere ao desenvolvimento motor. Portanto, a monitoração do crescimento físico em crianças e adolescentes torna-se consensualmente aceita como sensível instrumento de utilização singular na aferição das condições predisponentes voltadas à maximização do desenvolvimento orgânico.

A influência de componentes genéticos na determinação dos níveis de crescimento físico parece ser indiscutível. Entretanto, faz-se necessário considerar que fatores ambientais como alimentação, atividade física, estímulos psicossociais, patologias debilitantes e aspectos básicos de saúde pública podem modificar desfavoravelmente o que o patrimônio genético estabeleceu como predeterminante. Em vista disso, para a Organização Mundial da Saúde níveis de crescimento físico entre crianças e adolescentes podem ser considerados importantes indicadores da saúde e da qualidade de vida individual e coletiva de uma comunidade. Assim, um programa regular de acompanhamento de indicadores associados ao crescimento físico poderá auxiliar na detecção de eventuais agressões relacionadas à saúde de crianças e adolescentes.

Maturação Biológica

Desde o nascimento até à idade adulta, o organismo jovem passa por uma série de estágios, o que implica grau crescente de maturação e caracteriza o processo evolutivo da espécie humana. Por definição, a maturação biológica refere-se às sucessivas modificações que se processam em determinado tecido, sistema ou função até que seu estágio final seja alcançado. Portanto, a maturação deve ser entendida como o processo de amadurecimento mediante o qual se atinge o estado maduro, ou seja, a maturidade.

Se, por um lado, a dinâmica dos diferentes estágios de maturação dos sistemas biológicos é semelhante em todos os indivíduos jovens, por outro podem ocorrer variações individuais significativas em relação à época em que os estágios maturacionais mais avançados são atingidos. Consequentemente, torna-se possível distinguir jovens do mesmo sexo com maior ou menor grau de maturação que outros de mesma idade cronológica, o que leva a algumas dificuldades quando há necessidade de desenvolver análises mais confiáveis sobre o processo evolutivo das características biológicas antes de o indivíduo alcançar o estágio adulto.

Em vista disso, para o profissional de exercício físico, além da idade cronológica, informações sobre os estágios de maturação biológica podem definir-se como de fundamental importância quando do desenvolvimento de análises de atributos associados aos aspectos morfológicos e funcionais de indivíduos jovens.

Desempenho Motor

Infância e adolescência são períodos críticos, extremamente importantes, associados aos aspectos de conduta e de solicitação motora. Nessa fase do desenvolvimento humano, além das implicações de cunho fisiológico relacionadas aos aspectos de maturação biológica, o organismo jovem encontra-se especialmente sensível à influência de fatores ambientais e comportamentais tanto de natureza positiva quanto negativa. Assim, o acompanhamento dos índices de desempenho motor de crianças e adolescentes pode contribuir de forma decisiva na tentativa de promover prática de atividades físicas no presente e para toda a vida.

O acompanhamento dos índices de desempenho motor em sujeitos adultos não está totalmente descartado; contudo, em razão do perfil biológico apresentado, oferece informações extremamente limitadas e de menor aplicabilidade quando de análises das capacidades motoras. Recomenda-se que prováveis indicações dos atributos relacionados ao comportamento motor sejam estabelecidas o mais precocemente possível com o fim de assegurá-los em níveis esperados até que o processo de maturação biológica possa completar todo o seu potencial de desenvolvimento.

Proporcionalidade

Indicadores relacionados à proporcionalidade corporal complementam as informações associadas ao crescimento físico, apesar de ambos os atributos apresentarem conceitos muito particulares. O crescimento físico refere-se às alterações progressivas observadas nas dimensões integrais do corpo ou em suas partes e segmentos específicos, enquanto a proporcionalidade corporal procura reunir elementos sobre as proporções ou as relações que se estabelecem entre as dimensões antropométricas dos distintos segmentos do corpo humano.

Para os profissionais de exercício físico, a utilização dos recursos de análise da proporcionalidade corporal, além de oferecer importantes subsídios para a avaliação do crescimento físico, assume papel primordial em programas de detecção e promoção de talentos esportivos na medida em que o melhor desempenho atlético em determinadas modalidades esportivas depende, em grande parte, da constituição morfológica de seus praticantes, sobretudo das proporções dos segmentos corporais.

Somatótipo

A análise do somatótipo constitui-se em um recurso extremamente útil para a detecção e o acompanhamento das repercussões associadas à variação da forma corporal que podem surgir em razão dos processos de crescimento físico e de maturação biológica e na monitoração das adaptações de cunho morfológico provenientes de intervenções dietéticas e de programas de exercício físico.

Em linhas gerais, o somatótipo caracteriza-se como técnica derivada da área biotipológica voltada à descrição e à interpretação da configuração morfológica exterior ou da compleição física apresentada pelo indivíduo na classificação de seu tipo físico.

Estado Nutricional

O estado nutricional expressa o grau pelo qual as necessidades nutricionais, com base no suprimento energético e nas proporções adequadas de nutrientes, estão sendo atendidas por intermédio dos alimentos habitualmente ingeridos. Portanto, avaliações sobre o estado nutricional devem ser desenvolvidas rotineiramente por todos aqueles profissionais envolvidos com a promoção e a educação para a saúde, a prevenção e a reabilitação de doenças. No entanto, dependendo da área de atuação do profissional, do interesse e do tipo de intervenção a ser sugerida e caso eventual disfunção nutricional venha a ser observada, diferentes abordagens metodológicas deverão ser adotadas para os indicadores nutricionais.

Especificamente no campo do exercício físico, as modificações morfológicas idealmente esperadas associadas ao crescimento físico e à composição corporal, as adaptações e as respostas funcionais diante da prática de exercício físico dependem fundamentalmente do adequado suprimento energético e da correta disponibilidade de nutrientes provenientes do consumo de alimentos que compõem a dieta. Em vista disso, as informações sobre o estado nutricional tornam-se de grande importância na medida em que o suprimento energético deficiente e/ou a oferta deficiente de nutrientes deverão afetar não somente o funcionamento orgânico em repouso mas, sobretudo, durante a realização de esforço físico e, na seqüência, na fase de recuperação pós-esforço.

Atividade Física Habitual

Os benefícios da prática de atividade física associada à saúde e ao bem-estar são amplamente apresentados e discutidos na literatura. Menores níveis de prática habitual de atividade física estão diretamente relacionados à elevada incidência de cardiopatias, diabete, hipertensão, obesidade, osteoporose e alguns tipos de câncer, que se tornam mais prevalentes com o avanço da idade e acarretam redução da qualidade de vida e da longevidade. Além do mais, entre os portadores de fatores de risco predisponentes ao aparecimento e ao desenvolvimento de disfunções crônico-degenerativas a proporção de indivíduos classificados habitualmente como sedentários é significativamente maior que de indivíduos ativos fisicamente.

Sendo assim, informações dos níveis de prática de atividade física habitual deverão caracterizar-se como componente essencial em rotinas de avaliação voltadas ao campo do exercício físico. Contudo, é necessário considerar que a atividade física constitui-se em fenômeno extremamente complexo e pode resultar de um conjunto de atributos provenientes de diferentes áreas do conhecimento. Portanto, para a observação de indicadores associados à atividade física torna-se de fundamental importância que esta seja clara e inequivocadamente definida a fim de que as estimativas sobre os seus níveis de prática habitual possam ser estabelecidas com critérios de exatidão, precisão e validação que atendam aos limites preestabelecidos.

Neste caso, a atividade física é entendida como qualquer movimento corporal, produzido pelos músculos esqueléticos, que resulta em dispêndio energético acima dos esperados de repouso. Dessa forma, a quantidade de energia biológica necessária à realização de determinado movimento do corpo deverá oferecer informações sobre o nível de atividade física solicitado por este mesmo movimento, assim como a energia biológica envolvida com todo e qualquer movimento do corpo protagonizado pelo individuo em seu cotidiano (desempenho de uma ocupação profissional, cuidados pessoais, realização de tarefas domésticas, atividades de lazer e de tempo livre, programas de condicionamento físico, atividades esportivas mais ou menos organizadas, etc.) deverá oferecer informações sobre o nível de prática da atividade física habitual.

 

 

Aspectos Musculoarticular

Força/Resistência Muscular

A manutenção de níveis adequados de força/resistência muscular torna-se importante mecanismo da saúde funcional, notadamente no que se refere à prevenção e ao tratamento de disfunções posturais, articulares e de lesões musculoesqueléticas. Debilidades na força/resistência apresentadas pelos músculos do tronco são consideradas indicadores de risco das lombalgias, assim como indivíduos que demonstram níveis mais elevados de força/resistência muscular são menos expostos a fadigas localizadas e a menor aumento da pressão arterial quando submetidos a esforço físico mais intenso. Níveis adequados de força/resistência muscular podem desempenhar, também, importante papel na regulação hormonal e no metabolismo de alguns substratos, particularmente na sensibilidade insulínica dos tecidos musculares.

 

 

Flexibilidade

Aqueles indivíduos que apresentam níveis de flexibilidade mais elevados tendem a mover-se com maior facilidade e são menos susceptíveis a lesões quando submetidos a esforço físico mais intenso e, geralmente, apresentam menor incidência de problemas na esfera osteomioarticular. Dificuldades de movimentos nas regiões do tronco e dos quadris em conseqüência de menores níveis de flexibilidade nessas regiões demonstram elevada associação com o aparecimento de desvios posturais e, muitas vezes, com problemas lombares crônicos irreversíveis que acarretam desconforto, dor, incapacidades e queda no rendimento das atividades do cotidiano.

Aspectos Funcionais-Hemodinâmicos

Em situação não patológica, o organismo humano habitualmente solicita apenas discreta proporção da condição funcional apresentada por seus órgãos e sistemas, apesar de, em tese, poder apresentar importante reserva funcional em estado latente. Com a exposição a esforço físico controlado e de alguma importância fisiológica, torna-se possível estabelecer análises da reserva funcional disponível no organismo e, desse modo, desenvolver inferências com relação às suas potencialidades adaptativas.

Sendo assim, genericamente pode-se caracterizar a avaliação dos aspectos funcionais-hemodinâmicos por intermédio da identificação da magnitude e da qualidade dessa reserva funcional usando como subsídio o comportamento de indicadores fisiológicos específicos observados durante a realização de esforço físico padronizado. Portanto, em síntese, esse tipo de avaliação oferece informações sobre a disposição funcional de diferentes sistemas orgânicos em situação de esforço físico.

Para o campo do exercício físico, entre as diferentes finalidades que se pode atribuir ao desenvolvimento de avaliações associadas aos aspectos funcionais-hemodinâmicos destacam-se: (a) a realização de diagnóstico sobre o nível de aptidão física; e (b) a otimização e a monitoração de programas estruturados de exercício físico. Portanto, seus procedimentos envolvem, sobretudo, recursos próprios da fisiologia do exercício físico que se ocupa com testes e medidas destinadas a identificar as respostas orgânicas durante a realização de esforço físico.

Controle do Peso Corporal

O exercício físico vem sendo proposto como importante ação colaboradora nos programas de controle do peso corporal, não somente pelo maior dispêndio energético oferecida à equação de equilíbrio energético, mas, sobretudo, pelas adaptações favoráveis observadas no sistema neuro-endócrino, responsável pelo maior acúmulo de gordura corporal.

Entre as rotinas disponíveis de exercício físico, o procedimento mais indicado para induzir impacto positivo no controle do peso corporal consiste na participação de esforço físico que envolve a utilização de grandes grupos musculares, de caráter dinâmico, ritmo constante, intensidade baixa-moderada e de média a longa duração, para que possa solicitar todo o sistema orgânico de oxigenação, também denominado de exercícios aeróbios.

Caminhada, corrida, ciclismo/cicloergômetro e natação são opções bastante interessante de exercício físico que podem ser delineados para envolver esforços físicos de grande magnitude aeróbia e, portanto, induzir a importantes adaptações metabólicas e funcionais para o controle do peso corporal. Contudo, outras modalidades de exercício físico, como a hidroginástica, apesar de algumas limitações, também podem ser praticadas com predominância aeróbia e oferecer alguma contribuição ao controle do peso corporal.

Exercícios Cardiorrespiratórios

Para que possam ser aprimorados e mantidos em níveis satisfatórios os índices de aptidão física relacionada à saúde torna-se necessário desenvolver exercício físico que possam estimular o sistema cardiorrespiratório. Neste particular, mesmo admitindo que a força/resistência muscular e a flexibilidade sejam considerados importantes componentes na preservação do melhor estado funcional e orgânico, na realização de qualquer esforço físico que seja é fundamental que os sistemas cardiovascular e respiratório respondam eficientemente para captar e transportar o oxigênio necessário até os músculos ativos. Portanto, uma melhor resposta desses dois sistemas, o que no aspecto físico corresponde à aptidão cardiorrespiratória, representa algo de enorme importância no cotidiano de qualquer indivíduo.

O exercício físico direcionado ao desenvolvimento e/ou à manutenção da aptidão cardiorrespiratória são os chamados exercícios aeróbios e, de forma bastante particular, são caracterizados por esforço físico de média a longa duração e intensidade moderada, que possam envolver os grandes grupos musculares de maneira dinâmica e com ritmo relativamente constante.

Corrida e cicloergômetro são exemplos típicos de exercício físico que podem ser realizados de maneira aeróbia e, portanto, induzir a adaptações importantes na aptidão cardiorrespiratória. De maneira geral, a eficiência dos programas de exercício aeróbios esta diretamente relacionada à demanda energética solicitada pelo esforço físico, associada à combinação adequada de freqüência, intensidade e duração do exercício físico.

Exercícios Resistidos

Além da aptidão cardiorrespiratória, a prescrição de programas de exercício físico direcionados à promoção da saúde deve contemplar também exercícios voltados ao desenvolvimento e à manutenção da força/resistência muscular.

De particular interesse para a aptidão física relacionada à saúde é a força/resistência muscular dos músculos da região inferior do abdome. Esses músculos são solicitados para flexionar a coluna vertebral, além de auxiliar a manter órgãos da região abdominal em sua posição adequada. Debilidades nos músculos abdominais podem provocar um deslocamento à frente dos órgãos contidos no abdome e, por sua vez, contribuir na ocorrência de lordoses. Portanto, a manutenção de um bom nível de força/resistência nos músculos abdominais torna-se procedimento importante na prevenção das disfunções posturais que podem manifestar dores nas regiões inferiores das costas.

A obtenção de níveis adequados de força/resistência nos músculos dos braços e da região superior do tronco também é importante fator a considerar quanto à aptidão física relacionada à saúde. Freqüentemente, nas atividades diárias, é necessário levantar, segurar ou transportar objetos pesados. Se os músculos dos braços e do tronco se mostrarem enfraquecidos, esta tarefa poderá ser dificultada. Já deficiências na força/resistência nos músculos das pernas podem dificultar a execução de atividades cotidianas, como subida de degraus ou até mesmo o simples ato de se levantar do chão ou de uma poltrona mais baixa. Essas dificuldades poderão contribuir para a ocorrência de acidentes e lesões músculo-esqueléticas e/ou articulares, particularmente em indivíduos mais sedentários.

Descrição Técnica

Avaliação Física

Anamnese

  • Componentes Clínicos
  • Risco Cardiovascular
  • Análise da Postura

Composição Corporal

  • Antropometria Bi-Compartimental
    • Deurenberg - IMC ( ≥ 6.5 anos )
    • Durnin & Womersley (≥ 15.5 anos )
    • Guedes & Guedes ( 17.5 a 35 anos )
    • Jackson & Pollock ( ≥ 17.5 anos )
    • Petroski ( ≥ 17.5 anos )
    • Slaughter ( 6.5 a 17 anos )
  • Antropometria Multi-Compartimental
    • Protocolo de Kerr
  • Bioimpedância Elétrica

Crescimento Físico

  • Posicionamento da Estatura
  • Posicionamento da Massa Corporal

Maturação Biológica

  • Maturação Sexual
    • Desenvolvimento Mamário
    • Desenvolvimento da Genitália
    • Desenvolvimento da Pilosidade Pubiana
    • Aparecimento da Menarca
  • Maturaçao Morfológica
    • Estatura de Referência
    • Estatura Adulta

Desempenho Motor

  • Bateria de Testes Motores
    • Referenciada por Critérios
      • Physical Best
      • Fitnessgram
    • Referenciada por Normas
      • Indicadores Nacionais
      • Indicadores Norte-Americanos
      • Indicadores Europeus
  • Testes Motores Individuais

Proporcionalidade

  • Índices Corporais
  • Estratégia Phantom

Somatótipo

  • Método Matemático

Estado Nutricional

  • Inquérito Alimentar
    • Frequencia Alimentar
      • Delineamento com 6 Grupos de Alimentos
      • Delineamento com 10 Grupos de Alimentos
      • Delineamento com 15 Grupos de Alimentos
    • Registro Dietético
  • Antropometria Nutricional
    • Crescimento Físico
    • Área de Músculo e de Gordura

Atividade Física Habitual

  • Registro Recordatório
    • Auto-Recordação das Atividades do Cotidiano
    • Compêndio de Atividades Físicas
  • Questionários
    • Questionário de Baecke et al.
    • Questionário Internacional de Atividade Física - IPAQ (Versão Curta)
    • Questionário Internacional de Atividade Física - IPAQ (Versão Longa)

Aspectos Musculoarticular

  • Testes Motores
    • Sentar e Alcançar
    • Flexão/Extensão de Braços Frente ao Solo
    • Dinamometria
      • Preensão Manual Direita
      • Preensão Manual Esquerda
      • Dorsal/Membros Inferiores
  • Testes de Carga
    • Carga Máxima
    • Repetições Máximas
  • Mobilidade Articular

Aspectos Funcionais-Hemodinâmicos

  • Sistema Aeróbio
    • Carga Máxima
      • Banco - Nagle/Balke
      • Cicloergômetro - Astrand
      • Cicloergômetro - Balke
      • Esteira Rolante - Bruce
      • Esteira Rolante - Bruce Modificado
      • Esteira Rolante - Ellestad
      • Esteira Rolante - Balke/Ware
    • Carga Submáxima
      • Banco - Astrand-Ryhming
      • Cicloergômetro - Astrand-Ryhming
      • Cicloergômetro - Fox
      • Esteira Rolante - Balke
    • Testes de Campo
      • Caminhada
      • Corrida Contínua
      • Corrida "Ida-e-Volta"
  • Sistema Anaeróbio
    • Escada - Margaria-Kalamen
    • Saltos - Bosco
    • Cicloergômetro/Perna - Wingate

Prescrição do Exercício Físico

Controle do Peso Corporal

  • Caminhada
  • Corrida
  • Ciclismo
  • Cicloergômetro
  • Natação - Nado Crawl
  • Hidroginástica

Exercícios Cardiorrespiratórios

  • Corrida
  • Cicloergômetro

Exercícios Resistidos

  • Série de Movimentos

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